window.dataLayer = window.dataLayer || []; function gtag(){dataLayer.push(arguments);} gtag('js', new Date()); gtag('config', 'UA-30045565-1'); Ufologia Missioneira

Documento diz que Varginha pode ter sido visitada por ETs antes do caso de 1996

Informação sigilosa ficou nos arquivos do governo durante 46 anos. Moradores relataram presença de OVNIs na cidade em 1971.

Veja esta lista e identifique se você já foi abduzido

Esta é uma lista de 58 indicadores comuns compartilhados pela maioria dos abduzidos (seqüestrados por UFOs). Foi criada para saber se você foi realmente abduzido.

Estaríamos próximos de uma invasão extraterrestre?

Paul Hellyer fala sobre o assunto numa entrevista em vídeo, confira na matéria.

quinta-feira, 7 de março de 2013

O caso Felix Moncla

O canal que liga os lagos Superiores com os Grandes Lagos e escoa até Soo Locks é uma divisão de dois paises: de um lado está os Estados Unidos e do outro lado o Canadá. Esta área é considerada sensível para a segurança nacional de ambos os paises. Sendo assim, é uma área restrita para tráfego aéreo e, sob tal condição, é constantemente monitorada pelo Comando Aéreo da Defesa de ambos os países. O que não impediu que esta localidade fosse palco para um incidente ufológico.

Na noite de 23 de novembro de 1953, o radar de Terra do Comando da Base Aérea americana de Truax detectou um sinal não identificado sobre Soo Locks. Imediatamente foi acionado um "alerta" que colocaria toda a base preparada para possíveis manobras de defesa dos Estados Unidos. O Alto Comando das Forças Armadas norte-americanas foi imediatamente informado sobre a presença de um sinal intruso nas telas dos radares.

Num primeiro momento, buscou-se identificar a nave desconhecida com o lançamento de um caça F-86 (foto abaixo), que decolou do campo Kinross. O caça era pilotado pelo Primeiro Tenente Felix Moncla Jr. e pelo Segundo Tenente R. Wilson e tinha o objetivo de realizar o reconhecimento visual do intruso, assim com a sua possível interceptação. O que se seguiu fez com que o pesadelo vivenciado à alguns anos atrás e que culminou com a morte do piloto e herói da Segunda Grande Guerra Thomas Mantell fosse relembrado por todo o contingente da Força Aérea norte-americana (ver neste site THOMAS MANTELL).

Enquanto o avião de Moncla ia velozmente na direção do UFO, o radar de terra acompanhava atentamente a interceptação. Apesar da rápida aproximação na aeronave desconhecida pelo caça pilotado pelo tenente Felix Moncla, o co-piloto tenente Wilson não conseguia detectar o objeto no radar de bordo. Informando ao comando da base sobre a impossibilidade de determinar o intruso no radar do avião, o co-piloto tenente Wilson pediu que a base informasse a localização precisa do UFO para auxilia-los na operação de interceptação. O que foram prontamente atendidos e assim, continuaram obstinadamente a perseguição ao intruso aéreo.

O UFO estava completamente parado. No entanto, com a aproximação do caça, acelerou na direção dos Lagos Superiores. Moncla não hesitou e começou a persegui-lo atingindo uma velocidade superior a 500mph. Por cerca de nove minutos a perseguição continuou com o piloto tenente Moncla se aproximando cada vez mais do UFO. E isso fez com que finalmente o co-piloto Wilson conseguisse fixar o objeto no seu radar. E a caçada continuou até o jato ficar tão próximo do objeto que o tenente Moncla passou a desenvolver manobras de interceptação sobre o mesmo. Ninguém tem certeza do que aconteceu realmente depois...

Os dois "blips" nas telas dos radares pareciam ter se juntado e, a princípio, ninguém se alarmou. Eles não tinham um radar que medisse a altitude e pensaram que o avião estivesse embaixo ou acima do UFO. Porém, para desespero de todos envolvidos naquela operação em terra, os dois "blips" da tela do radar não se separaram com o passar do tempo. Eles ficaram juntos, por um momento, depois um sinal se apagou nas telas. O único sinal que restou nos radares acelerou e logo deixou de ser captado. Foram diversas tentativas desesperadas de contato com o avião de Moncla pelo rádio, no entanto foi tudo em vão. Parecia que eles não tinham sobrevivido à colisão, se foi isso de fato o que aconteceu.

A unidade de Busca e Resgate foi acionada. Eles procuraram no último ponto em que o avião foi detectado: a cerca de setenta milhas de Keweenaw Point, em Michigan (EUA). Todos acreditavam que iriam achar Moncla e Wilson, pois eles tinham equipamentos suficientes para sobrevivência se caso tivessem caído sobre o lago. Depois de uma noite inteira de buscas ostensivas por terra e água, estranhamente nenhum traço ou destroços do avião caça foi encontrado; assim como os seus dois tripulantes. As buscas continuaram nos dias posteriores, mas as esperanças de encontrá-los vivos já haviam diminuído bastante.

A Força Aérea norte-americana tentou explicar o fato alegando que o tenente Moncla e o tenente Wilson haviam perseguido um DC-3 canadense e, ao perceberem, teriam dado meia-volta e, quando estavam retornando para a base, tiveram algum problema que fez com que o caça caísse. Versão inaceitável, pois os tenentes não se comunicaram com a base informando sobre qualquer problema. E o que é mais estranho: se o caça caiu, porque não foi encontrado qualquer vestígio? Para piorar a situação, o governo do Canadá negou com bastante veemência que tivesse qualquer avião naquela área justamente naquela data. O fato é que o avião de Felix Moncla havia desaparecido em pleno vôo e sem deixar quaisquer vestígios.

Numa nova tentativa de explicar o desaparecimento do caça e dos tenentes Moncla e Wilson, o porta-voz da Força Aérea norte-americana apresentou vários relatórios médicos que diziam que o Primeiro Tenente Felix Moncla era suscetível a tonturas. Assim, Moncla deve ter se sentido mal durante o vôo e acabou causando o acidente. Se o Primeiro Tenente Felix Moncla tivesse passado mal, seguramente ele teria passado o controle do caça a jato para o Segundo Tenente R. Wilson. Ou seja: segunda versão é tão inaceitável quanto a primeira.

JORNAL COM NOTÍCIA DO DESAPARECIMENTO:


A Força Aérea norte-americana finalmente alegou que o avião pudesse ter explodido devido à altura em que se encontrava, ignorando o detalhe de que absolutamente nenhum destroço foi encontrado na água ou na Terra. A grande verdade é que ninguém, dentro ou fora da Força Aérea norte-americana, sabe ou veio a saber posteriormente o que realmente aconteceu. O caça com os dois tripulantes simplesmente desapareceu e até hoje não há solução para o misterioso incidente. No entanto, os oficiais que estavam presentes na sala de controle em terra, durante o incidente, deixaram bem claro suas opiniões: o que quer que seja que o tenente Moncla perseguiu naquela fatídica noite, causou o seu desaparecimento como também do tenente Wilson. O Comando das Forças Armadas norte-americanas declararam em nota oficial na imprensa que as opiniões daqueles oficiais não equivalem à posição oficial da Força Aérea, assim como tais declarações não condizem com as condutas dos cargos que eles ocupavam. Depois desse comunicado, nenhum dos oficiais aceitou dar mais declarações públicas.

Fontes : www.infa.com.br/felix_moncla e www.google.com

quarta-feira, 6 de março de 2013

Sino Nazista


Não é segredo que os nazistas desenvolveram os experimentos e as superarmas mais macabras já vista pela Humanidade. Entre elas está esse “Sino”. Claro, não é um sino comum. Você vai ver nesse post o porquê ele se tornou tão temido e desejado depois que a Guerra terminou. Confira o mistério do Sinistro Sino Nazista:


Nos anos 40, nazistas teriam desenvolvido aparelho que causava macabros efeitos de campo. Qual era seu propósito e o que houve com ele?

Sabe-se que os nazistas tentaram construir aeronaves em formato de disco. O objeto em questão, à primeira vista, pode parecer o projeto de uma aeronave não tripulada. Mas não se engane.

O Sino (em alemão, Die Glocke) está na lista de superarmas de Hitler (Wunderwaffe). Seu projeto era tão secreto, que até hoje não ficou claro se Hitler tinha conhecimento dele ou não.

O Sino aparece no documentário “OVNI Nazista” (“Nazi UFO Conspiracy”), do Discovery Channel, e foi trazido a público pelo jornalista polonês Igor Witkowski. O jornalista e escritor militar Nick Cook tornou-o ainda mais popular, assim como Joseph P. Farrell. Muitos o associam ao ocultismo nazista, antigravidade, pesquisa de energia em ponto zero, etc., enquanto outros duvidam de sua existência – como o ex-cientista aeroespacial David Myhra.

Em 2000, Witkowski publicou o livro “A Verdade sobre a Wunderwaffe” (“Prawda O Wunderwaffe”, lançado em alemão como “Die Wahrheit über die Wunderwaffe”) e alegava a existência do que chamou de “sino nazista”. Ele escreveu que descobriu a existência do Sino ao ler transcrições do interrogatório de Joseph Sporrenberg, ex oficial da SS, feito em 1950/51, quando Sporrenberg foi preso na Polônia e interrogado pela KGB e depôs numa corte de crimes de guerra polonesa. O escritor diz que as transcrições confidenciais lhe foram mostradas em agosto de 1997 por um contato da inteligência polonesa que alegava ter acesso a documentos do governo polonês sobre armas nazistas secretas. Witkowski diz que só foi autorizado a transcrever os documentos, não podendo fotocopiá-los.


Embora não existam evidências que comprovem as alegações do escritor, elas ganharam um público maior com “A Caça pelo Ponto Zero” (“The Hunt for the Zero Point”), no qual o britânico Cook acrescentou suas próprias especulações sobre as alegações de Witkowski. Em 2003, o livro de Witkowski foi lançado em inglês, “The Truth about the Wunderwaffe”, traduzido por Bruce Wenham.

Cientistas do Terceiro Reich trabalhando para a SS numa instalação alemã conhecida como “O Gigante” (“Der Riese”) próxima à mina Wenceslau, perto da fronteira com a República Tcheca, teriam criado o Sino. A mina fica a 50 quilômetros de Breslau, uma pequena vila norte de Ludwikowice (antes conhecida como Ludwigsdorf). Cook e Witkowski visitaram o local para o Documentário “UFOs: the Hidden Evidence”, da TV britânica Channel 4.

O objeto é descrito como tendo a forma de um sino – daí seu nome -, feito de um metal duro e pesado, com 2,75 m de diâmetro e de 3,65 a 4,6 m de altura. Segundo Cook, o Sino continha dois cilindros que giravam ao contrário um do outro e estariam cheios de “uma substância parecida com mercúrio de cor violeta”. O líquido metálico era chamado de Xerum 525 e era cuidadosamente “armazenado em uma ‘garrafa térmica’ fina com um metro de altura forrada com [3 cm de] chumbo”. Outras substâncias seriam empregadas nos experimentos e eram chamadas de “metais leves” (Leichtmetall), como peróxidos de tório e berílio. De acordo com Cook, o Sino emitia forte radiação quando acionado – efeito que teria causado a morte de vários cientistas além de plantas e animais sujeitos a testes.

                     
Segundo Sporrenberg, o projeto correu sob os codinomes “Laternenträger” e “Chronos” e sempre envolvia Die Glocke.

Baseado em indicações externas, Witkowski especula que as ruínas de uma estrutura metálica (chamada de “Henge”) na vizinhança da mina Wenceslau pode ter servido para testes em um experimento sobre“propulsão antigravitacional”gerada pelo Sino. Para outros, a estrutura abandonada não passou de uma torre de refrigeração industrial comum. Falaremos a respeito mais adiante.

As alegações de Witkowski e as especulações de Cook geraram mais conjecturas sobre a máquina. Escritores como Jim Marrs, Henry Stevens e Joseph P. Farrell incluíram o Sino em suas obras. Segundo Farrell, o dispositivo era tão importante para os nazistas que eles assassinaram 60 cientistas que trabalharam no projeto e os enterraram numa cova coletiva. O General Sporrenberg foi encarregado dos assassinatos e, posteriormente, foi levado à corte polonesa de crimes de guerra por assassinar seu próprio pessoal no que se tornaria território polonês – e é através de seu depoimento que hoje sabemos sobre o Sino.

No livro “Armas, Ciência e Tecnologia Suprimidas e Ainda Secretas de Hitler” (“Hitler’s Suppressed and Still-Secret Weapons, Science and Technology”), de 2007, Stevens especula que o Sino continha mercúrio vermelho e descreve histórias alegando que um espelho côncavo no topo do dispositivo permitia a visão de “imagens do passado” durante sua operação.

Witkowski especulou que o Sino foi parar numa “nação sul-americana amigável aos nazistas”. Para Cook, a máquina foi para os Estados Unidos como parte de um acordo com o General Hans Kammler, da SS. Para Farrell, o Sino foi recuperado por militares próximo a Kecksburg, EUA. Também há quem acredite que os nazistas o destruíram pouco antes do fim da II Guerra a fim de evitar que os Aliados o encontrassem e dominassem sua tecnologia. Exploraremos estas possibilidades mais adiante. Vamos, por enquanto estudar os efeitos de operação e objetivos do Sino.


Quando era operado, era acionado por apenas um ou dois minutos por consumir muita energia e pelos efeitos eletromagnéticos e radioativos. Vários cientistas morreram em sua primeira operação. Em testes subsequentes, plantas e animais como ratos foram expostos ao Sino e se decompuseram em forma de uma gosma escura sem apresentar a putrefação normal em questão de minutos ou horas após a exposição.

Durante os testes, o Sino emitia um brilho azul e o pessoal era mantido de a 150 ou 200 metros do Sino, protegidos por toneladas de rochas. Os técnicos mais próximos disseram sentir um gosto metálico na boca enquanto o aparelho estava ligado. A câmara na qual o dispositivo era testado era revestida com blocos de cerâmica e camadas de borracha. A borracha era retirada e queimada após cada teste e a câmara era lavada com salmoura por prisioneiros de campos de concentração próximos.

A rotação do objeto, o Xerum 525 e os efeitos de campo sugerem que os alemães pesquisavam as propriedades inerciais e de vórtice de material radioativo sujeito a rotação de alta velocidade.

É possível que esta rotação fosse causada pela passagem de corrente – por isso o consumo tão alto de energia elétrica – mas a possibilidade de rotação mecânica não deve ser excluída por conta disso, já que os progressos alemães em turbinas a jato e centrífugas de urânio teriam dado a eles a experiência para construir turbinas de altíssima velocidade para girar o material de estudo. Neste sentido, é possível que o Sino não passasse de duas turbinas de altíssima velocidade que cujos sentidos de rotação eram contrários – algum tipo de turbina eletromecânica de altíssima velocidade, talvez uma ramificação do desenvolvimento de tecnologia de centrífugas alemãs.

O armazenamento do dispositivo numa câmara subterrânea de 30 m² revestida com blocos de cerâmica e camadas de borracha sugere que ele emitia grande calor e efeitos de campo eletromagnéticos e eletrostáticos extremamente fortes quando operado. O relato de gosto metálico na boca dos poucos que sobreviveram também dá força à teoria. O decaimento rápido sem putrefação aparente de material orgânico em seu campo de influência sugere efeitos que alguns associariam a ondas escalares.

“Uma substância cristalina se formava dentro dos tecidos, destruindo-os a partir de dentro; líquidos, incluindo sangue, viravam uma geleia e se separavam em frações claramente destiladas”, contou Sporrenberg. “Pessoas no programa também sofriam de problemas para dormir, perda de memória e equilíbrio, espasmos musculares e um gosto ruim permanente na boca.” As plantas perdiam toda a clorofila e ficavam brancas. Poucas horas depois, morriam.

Melhorias de equipamento tornaram o Sino menos letal. Mas, apesar da roupa protetora, cinco dos sete cientistas envolvidos posteriormente morreram com sintomas mencionados acima.

E o que era o Xerum 525? À primeira vista, parece ser algum isótopo radioativo de mercúrio ou uma substância radioativa numa solução química. Vale notar que um estranho óxido de mercúrio conhecido como “mercúrio vermelho” pode ter grandes propriedades de emissão de nêutrons quando sujeito a estresse explosivo repentino, podendo ser uma maneira sem fissão de iniciar as enormes reações de fusão de bombas de hidrogênio, além de ser capaz, por conta própria, de explosões de fissão de poucos kilotons. Talvez os nazistas tenham tropeçado numa substância similar durante a guerra.


“Henge” Em agosto de 2005, o investigador alemão e oficial de pessoal da GAF Gerold Schelm visitou o “Henge” e divulgou suas descobertas três meses depois. Ele acredita ter desacreditado esta parte da história, demostrando uma estrutura similar foi descoberta na cidade polonesa de Siechnice, tratando-se apenas da estrutura de uma torre de refrigeração. Ele até mostrouuma imagem da torre completa para comparação.

“As semelhanças entre a estrutura de concreto conhecida como ‘The Henge’ e a estrutura de base desta torre em Siechnice são óbvias. Apesar do número de colunas não ser o mesmo (2 em Siechnice e 11 em Ludwikowice), estou certo de que até suas dimensões são quase as mesmas. As características de construção são exatamente as mesmas, levando à presunção de que a torre de refrigeração e ‘The Henge’ foram construídos usando os mesmos planos, talvez até a mesma empresa de construção. Não tive sorte em descobrir quando a torre de refrigeração em Sciechnice foi erguida, mas está em condições muito boas e acho que foi construída após a II Guerra Mundial, talvez nos anos 60 ou 70″, declarou Schelm.

Witkowski indicou a Cook alguns parafusos metálicos visíveis sobre o topo da estrutura acima de cada coluna. Witkowski concluiu que tais parafusos absorveram a força física de um aparato pesado que estava no centro da estrutura – possivelmente, o Sino.

“Comparando os detalhes de ‘The Henge’ e da torre de refrigeração em Sciechnice, o propósito dos parafusos mencionados por Witkowski se torna claro: A construção metálica superior da torre de refrigeração está apoiada exatamente sobre estes 12 parafusos, visíveis no topo de cada coluna como em ‘The Henge’. Desculpe-me, Sr. Witkowski, mas, neste ponto, sua teoria vai ralo abaixo. A estrutura de concreto à qual o senhor se referiu como ‘equipamento para testes’ para o ‘Sino nazista’ não passa das ruínas de uma torre de refrigeração. E, levando este fato em consideração, parece muito plausível que a usina de força no limite norte do vale, próximo à ‘Fabrica’, tivesse uma torre de arrefecimento, e um bom local para erguer esta torre de refrigeração teria sido o banco próximo à ‘Fabrica’. A ‘Fabrica’, o que quer que tenha produzido, obviamente precisaria de grandes quantidades de eletricidade. E num lugar bem remoto. Teria sido factível construir uma usina de força próximo à fábrica, produzindo a eletricidade necessária a partir do carvão da Mina Wenceslau. Como o próprio Cook escreveu, havia uma usina de força no limite do vale, e Witkowski mostrou-a a ele.” Mais palavras de Schelm.

Quando Cook perguntou a Witkowski o que era, Witkowski disse não ter certeza. “Mas o que quer que seja – o que quer que tenha sido – acredito que os alemães conseguiram completar. Com esta luz, é difícil ver, mas parte da pintura verde original permanece. Você não camufla algo que não está terminado. Não faz sentido”, completou o polonês.

Posteriormente, ele disse acreditar ser um local de testes. Cook escreveu: “Não concordei com a tese de local de testes de Witkowski, mas, novamente, não estava recusando-a também.”

Witkowski mostrou a Cook que o chão na área da estrutura havia sido cavado à profundidade de um metro e forrado com os mesmos ladrilhos de cerâmica que Sporrenberg descreveu haver na câmara que continha o Sino.

“Eu havia trazido uma pequena pá dobrável e comecei a cavar em três ou quatro lugares dentro da circunferência de ‘The Henge’. Não encontrei nada. Apenas a própria terra, cheia de minhocas, insetos e raízes de ervas daninhas”, contou Schelm.

Não acredita-se que Witkowski tenha comentado sobre a estrutura em Siechnice. Schelm comentou sobre a pintura na estrutura em Ludwikowice: “Quando olhei entre as colunas, notei na borda sudoeste da ruína o que pode ter sido um aro de concreto, chegando ao entorno de ‘The Henge’ num diâmetro ligeiramente maior e cerca de 3 metros fora do círculo de colunas. Uma porção de cerca de 4 metros do aro sobrava. O resto do aro não estava acessível por conta do mato ou foi demolido há muito tempo. O aro de concreto havia sido pintado com a mesma tinta turquesa que havia sido usada para toda a estrutura.”


Joseph Farrell comentou em seu livro “A Irmandade SS do Sino” (“SS Brotherhood of the Bell”), de 2006: “Witkowski também forneceu a este autor mais informações que não estavam disponíveis quando seu livro foi publicado. Rainer Karlsch, historiador alemão que recentemente publicou um livro sobre o programa nuclear de Hitler, também mencionou em seu livro que uma equipe de físicos de uma universidade alemã (em Giessen) realizou pesquisas em Ludwikowice, isto é, ‘The Henge’. O resultado é tal que há isótopos na construção (no reforço) que só podem ser o restado de irradiação por um forte feixe de nêutrons, de forma que deve ter existido algum dispositivo acelerando íons, principalmente íons pesados. Poderia ser calculada qual era a intensidade de radiação em 1945 e geralmente foi muito alta. Em outras palavras, o que quer que tenha sido testado em ‘The Henge’ – e há indicação de que era o Sino – não apenas requeria uma estrutura robusta para segurá-lo mas também emitia radiação forte e pesada.”

Mas ‘The Henge’ não pode ser parte de uma torre de arrefecimento que foi utilizada para testar o Sino?

Kammler Uma chave para entender os segredos do Sino é o engenheiro e administrador alemão Hans Kammler que começou como servidor civil no ministério aéreo do Reich e cuja ambição o levou a SS, onde se tornou chefe das divisões de construção e obras que comandavam os campos de concentração.

Albert Speer, ministro de armamentos de Hitler, notou que Kammler era “loiro, de olhos azuis, astuto, sempre vestido corretamente e bem criado … capaz de decisões inesperadas a qualquer minuto”. Era a SS, não a Luftwaffe (força aérea), que controlava o programa de armas secretas nazista e Kammler, um engenheiro qualificado, logo ficou seriamente envolvido.


Kammler era famoso por sua esperteza e crueldade. 20 mil escravos morreram criando o vasto complexo de galerias sob as montanhas Harz, na Alemanha, onde Kammler supervisionou a produção de foguetes V1. Em um dia de março de 1945, os guardas enforcaram 52 pessoas na galeria 41, amarrando uma dúzia por vez a uma viga que era levantada por um guindaste. Os próximos na fila eram obrigados a assistir. Essa crueldade era a marca de Kammler.

Sua carreira incluiu a demolição das ruínas deixadas pela repressão sangrenta ao levante do Gueto de Varsóvia e o esboço arquitetônico do campo de Auschwitz, incluindo a fabricação dos fornos e das câmaras de gás.

Em 28 de fevereiro de 1945, Kammler colocou um piloto dentro de um pequeno míssil pilotado chamado Natter. O Tenente Lothar Siebert, da Luftwaffe, se tornou a primeira pessoa a ser lançada verticalmente em um foguete. Após subir 330 pés a “bolha” da cabine se desprendeu e decapitou o piloto. A 1.600 pés, o Natter falhou e começou a cair, finalizando a infeliz estreia do lançamento vertical tripulado.

Kammler chegou a general da SS a cargo não só de todos os programas de misseis e aeronaves, mas também de sua própria pesquisa e grupo de reflexão. Ele montou sua operação secreta no vasto complexo industrial Skoda, na Tchecoslováquia – país que a SS considerava como seu próprio domínio privado.

Sem dúvida, os segredos eram a garantia de segurança de Kammler após o fim da guerra. Em meados de abril de 1945, ele sumiu do mapa – junto com o Sino. Mesmo sendo um líder nazista, longas buscas nos Arquivos Nacionais dos EUA não encontram nenhuma menção a ele. Como pode o indivíduo mais poderoso fora do círculo íntimo de Hitler ter sido esquecido tão facilmente?


“Foi só quando observei a única fotografia de guerra que existe de Kammler em seu uniforme de general, andando em direção à câmera, seu quepe com o emblema da cabeça da morte suficientemente para um lado para trair mais que uma pitada de vaidade, que comecei a entender. Kammler era louro. Tire o uniforme, e ele poderia ter sido qualquer homem europeu de 40 anos. No caos do colapso do Reich, Kammler poderia ter ido a qualquer lugar, assumido qualquer personagem, e ninguém teria notado”, escreveu Cook em seu livro.

Kammler, que havia movido seu QG para Munique, contou a Speer que ofereceria “aviões a jato e foguetes” aos estadunidenses. Ele também deixou escapar que tinha “outros desenvolvimentos” na manga.

Provavelmente, ele voltou para seu “grupo de projetos especiais”, na Tchecoslováquia, ao invés de simplesmente esperar a chegada dos estadunidenses a Munique. Ele tinha dois motivos para esta jornada arriscada: recuperar os documentos e projetos e escondê-los antes de fazer o acordo que lhe daria liberdade.

Embora Skoda ficasse na zona de ocupação soviética, tropas dos EUA tinham o controle do local seis dias antes do Exército Vermelho aparecer. Tempo mais do que suficiente para remover algo que você queira e já soubesse que estava lá. Ou ignorar, se já tiver pego. Os estadunidenses pareciam indiferentes quanto a informações sobre Kammler. Será que ele já tinha selado o acordo?

Segundo Sporrenberg, o Sino foi retirado por uma equipe especial de evacuação da SS logo antes da chegada dos russos. Foi aí que mais de 60 cientistas do projeto foram cruelmente assassinados para preservar o segredo. Para onde o Sino foi levado?


Uma possibilidade era usar os portos adriáticos no norte que ainda estavam sob controle alemão. Um comandante de U-boat pode ter evacuado pessoal e carga pelo mar. Outra possibilidade era usar um Ju-390, um avião de transporte pesado com seis motores usado por um grupo especial da força aérea alemã, que era mantido para fins de evacuação. Ele poderia estar com uma bandeira inimiga ou neutra. Acredita-se, também, que eles podem ter sido levados para a Base 211, em Neu Schwadenland, Antártida. Outros apontam a Noruega, onde as tropas alemãs ainda detinham território.

De qualquer forma, Kammler tinha os meios para mover milhares de toneladas de documentos, equipamento e pessoal para qualquer lugar que quisesse. Ao fim da II Guerra Mundial, por meio de tecnologia nazista que nunca viu a luz do dia, os EUA podem ter adquirido conhecimento do tipo mais perigoso.

Uma outra ideia muito difundida é a de que o Sino foi destruído pelos nazistas para impedir que os Aliados se apoderassem de sua tecnologia.

Kammler teria pedido a um assistente para atirar nele antes que pudesse ser capturado pelos russos. Também há quem defenda que ele encontrou seu fim na Tchecoslováquia num tiroteio com partidários.

Kecksburg Em 9 de dezembro de 1965, uma bola de fogo grande e brilhante foi vista por milhares de pessoas em, pelo menos, seis estados dos EUA e Ontário, Canadá. O objeto riscou o céu sobre a região de Detroit, Michigan, e Windsor, Ontário. Foi relatado que ele deixou cair destroços metálicos quentes sobre Michigan e o norte de Ohio queimando gramados. Estrondos sônicos ouvidos no oeste da Pensilvânia foram atribuídos ao objeto. A imprensa presumiu ser um meteoro após autoridades descartarem explicações como acidente aeronáutico, teste de míssil e reentrada de satélite.

Testemunhas na pequena vila de Kecksburg, Pensilvânia, a cerca de 48 km de Pittsburg, disseram que algo atingiu um bosque. Um garoto disse ter visto o objeto pousar. Sua mãe viu uma fumaça azul saindo do bosque e alertou as autoridades. Outras pessoas disseram ter sentido uma vibração e “uma pancada” na hora aproximada da queda do objeto.

Outras pessoas de Kecksburg, incluindo bombeiros voluntários disseram ter encontrado um objeto com a forma de uma bolota (ou um sino) e do tamanho de um Fusca. Também se disse haver uma escrita lembrando hieróglifos egípcios numa banda ao redor da base do objeto. Posteriormente, uma intensa presença militar, principalmente do Exército, assegurou a área, mandando civis saírem, e removeu o objeto com num caminhão. No momento, porém, os militares disseram que fizeram uma busca na região mas não encontraram nada.

O “Tribune-Review”, da vizinha Greensburg tinha um repórter no local e sua manchete no dia seguinte era “Objeto voador não identificado cai perto de Kecksburg – Exército cerca área” (“Unidentified Flying Object Falls near Kecksburg – Army Ropes off Area”). Segundo o artigo, “A área onde o objeto pousou foi imediatamente fechada por ordem de autoridades do Exército dos EUA e da Polícia Estadual, declaradamente em antecipação de uma ‘inspeção detalhada’ do que pode ter caído? Autoridades da Polícia Estadual presentes ordenaram que a área fosse cercada para aguardar a esperada chegada de engenheiros do Exército dos EUA e, possivelmente, de cientistas civis”. Contudo, uma edição posterior do jornal afirmou que as autoridades declararam não ter encontrado nada ao realizar uma busca na área.

O incidente ficou conhecido como “Roswell da Pensilvânia”.

A explicação oficial para a bola de fogo é um meteoro de tamanho médio. Quanto ao objeto, se ele realmente existiu, variam de nave extraterrestre a restos do satélite soviético Cosmos 96 – que tinha forma parecida com a do objeto relatado.

Porém, em 1991, o Comando Espacial dos EUA conclui que o Cosmos 96 caiu no Canadá cerca de 13 horas antes do avistamento da bola de fogo. “Posso te dizer categoricamente que não há maneira de qualquer detrito do Cosmos 96 ter pousado na Pensilvânia por volta das 16h45 [hora aproximada da queda]” afirmou o cientista chefe de detritos orbitais do Centro Espacial Johnson, da NASA, Nicholas L. Johnson em entrevista a Leslie Kean em 2003. “A mecânica orbital é muito rígida.”

Em dezembro de 2005, a NASA afirmou ter estudado o objeto e concluído tratar-se de um satélite russo, mas disse que seus arquivos sobre o caso estavam perdidos desde os anos 1990.

Teria o Sino nazista realmente ido para os EUA após a II Guerra e, por algum motivo, caído num bosque na Pensilvânia em 1965?

Stargate: qual era, afinal, o propósito do sinistro Sino?
No livro “Sociedades Secretas” (“Secret Societies”), Jan Van Helsing alega que, numa reunião que contou com membros de várias ordens secretas (Vril Gesellschaft, Sociedade Thule, elite da SS do Sol Negro) e dois médiuns, dados técnicos para a construção de uma máquina voadora foram recebidos com mensagens que teriam vindo do sistema estelar de Aldebaran.

Segundo Sporrenberg, o Sino estava associado a “Compressão de vórtice” e “separação de campos magnéticos”. Outra fonte mencionou “polarização de giro” e “ressonância de giro”. Conforme Witkowski indicou a Cook, “princípios físicos que estavam associados à nova onda de pioneiros de gravidade e antigravidade – pessoas como o Dr. Evgeny Podkletnov.”

Era isso? O Sino era um dispositivo antigravitacional? Se fosse, seria o bastante para Kammler seduzir os vencedores da guerra.

Um dos contatos científicos de Cook em “A Caça ao Ponto Zero” era “Dr. Dan Marckus”. Cook disse ter mudado o nome dele e que se tratava de “um cientista iminente ligado ao departamento de física de uma das universidades britânicas mais conhecidas”. Para “Marckus”, o Sino era algo ainda mais espetacular.

Abaixo, palavras de Cook em “Caça pelo Ponto Zero”.

“Pouco antes de eu embarcar em meu voo para Munique, olhei meu celular procurando mensagens. Havia quatro e Dan Marckus havia deixado três delas. O que quer que estivesse em sua mente, eu sabia que era importante porque, pela primeira vez, Marckus estava me perseguindo.

Com um olho no portão de embarque e outro no relógio, eu retornei a ligação dele.

Mesmo com o alvoroço de movimento no hall de embarque e a estática de uma linha ruim, eu poderia dizer que algo havia ocorrido.

‘Eu sei o que eles estavam tentando fazer’, ele disse simplesmente.

Meu tom atenuou-se. ‘Ok, continue. Estou ouvindo.’

‘Eles estavam tentando criar um campo de torção.’

‘O que é um campo de torção?’

‘Laternenträger significa portador da lanterna. Mas é o segundo codinome que é a pista. Chronos. Você sabe o que isso significa, não sabe?’

‘Sim, Dan. Eu sei o que significa. O que é um campo de torção? O que ele faz?’

‘Se você gerar um campo de torção de magnitude suficiente, a teoria diz que você pode curvar as quatro dimensões do espaço ao redor do gerador. Quando você curva o espaço, também curva o tempo. Agora você entende o que eles estavam tentando fazer?’

Eu não disse nada. Foi Marckus que fechou a volta [completou o raciocínio].

‘Eles estavam tentando construir uma maldita máquina do tempo’, ele disse.”

Cook conclui: “De fato, os nazistas estavam tentando construir um ‘Stargate’!”


Em seu livro, Stevens escreveu sobre uma conversa no início dos anos 60 entre um amigo de seu pai e seu chefe na NASA, Otto Cerny, um cientista alemão que participou da Operação Clipe de Papel, na qual a CIA enviou mais de 700 cientistas alemães para os EUA sem o conhecimento do Departamento de Estado. De início, Cerny era vago sobre seu trabalho anterior, “experimentos estranhos sobre a natureza do tempo”. Porém, depois, ele desenhou uma estrutura feita de um círculo de pedras com um anel ao redor do topo com um segundo anel no qual algo era pendurado. Em um ponto da conversa, Cerny descreveu algo similar a um espelhos côncavo no topo do dispositivo que permitia que “imagens do passado” fossem vistas durante sua operação. Ele alegou que era possível “voltar e presenciar coisas”, mas não avançar.

terça-feira, 5 de março de 2013

A escala de Nikolai S. Kardashev

Ainda não fizemos contato oficial com uma civilização alienígena. Se eles estiverem lá fora — e certamente estão — não temos a menor idéia de como eles são. Ou temos?
Considerado o que sabemos do universo e de nossa própria civilização, deveríamos ser capazes de adivinhar algumas coisas. E na verdade, várias décadas atrás, um astrofísico russo elaborou um sistema de classificação para descrever possíveis alienígenas.
A escala foi criada por Nikolai S. Kardashev, um cosmólogo da era soviética que ainda está em atividade hoje. Embora ele tenha 81 anos, Kardashev trabalha como vice-diretor do Instituto de Pesquisa Espaciais da Rússia, na Academia de Ciências Russa em Moscou. Durante a década de 1950, enquanto seus pais estavam nos campos de trabalho escravo de Stalin, ele estudava astronomia na Universidade de Moscou. Seu interesse primário foi astrofísica e o potencial teórico de ‘buracos de minhoca’, mas tinha uma fascinação pela procura por inteligência extraterrestre.

Veja abaixo com funciona sua escala:

Kardashev Tipo I

Uma civilização do Tipo I de Kardashev deveria estar em um nível tecnológico próximo daquele que atingimos na Terra, com um consumo energético de ~4 x 1019 erg/sec. Ou seja, aproximadamente 1012 Watts.

A intenção inicial de Kardashev era a de descrever uma civilização não muito diferente da nossa, mas uma que ainda tinha que explorar todos os recursos do sistema solar.

Uma civilização do Tipo I é tipicamente associada com uma civilização hipotética que tenha angariado toda a energia disponível à ela em seu planeta. Como o físico Michio Kaku disse, uma civilização de escala planetária poderia “controlar terremotos, o clima — e até mesmo vulcões“. Ela teria tirado proveito de todos os centímetros do planeta e construído “cidades nos oceanos“.

Para que uma civilização alcance o status de Tipo I, ela necessita capturar toda a energia solar que chega ao seu planeta, bem como todas as formas de energia que ele produza, como térmica, hidráulica, eólica, oceânica, e assim por diante.

Mais radicalmente, o status de Tipo I somente seria verdadeiramente atingido uma vez que todo o planeta seja fisicamente reconfigurado para maximizar seu potencial de produção de energia. Por exemplo, toda a massa planetária poderia ser reconstituída para formar um enorme conjunto solar para energizar seu maquinário sedento de energia.

Obviamente, não somos uma civilização do Tipo I. Nem perto. Mas Kadu prevê que chegaremos lá eventualmente, talvez em um século ou dois.

Mas isso pode acontecer antes, se o crescimento computacional continuar no ritmo atual. Hipoteticamente falando, uma super inteligência artificial poderia ser iniciada em 3 ou 4 décadas.

Kardashev Tipo II

O próximo passo é um enorme salto. E na verdade, cada incremento na escala Kardashev está em uma ordem de magnitude maior do que a anterior.

Pré-datando a Lei de Moore e os Retornos de Aceleração da Lei de Kurzweil, Kardashev notou que a taxa de consumo energético da humanidade estava aumentando compassadamente. Ele escreveu “…o aumento no uso de energia é colocado a 3-4% sobre o período de 60 anos, com base nas descobertas estatísticas“. Consequentemente, ele previu que em aproximadamente 3.200 anos, “o consumo energético será igual à produção do Sol por segundo… i.e. 4 x 1033 erg/sec“.

Isto o levou a especular sobre uma civilização do Tipo II. Para uma civilização extraterrestre alcançar este nível, ela teria que capturar toda a energia de sua estrela mãe.

A melhor maneira de alcançar isto, é claro, seria construindo uma Esfera Dyson.

É difícil prever quando poderemos alcançar o Tipo II, mas o físico Stuart Armstrong diz que poderíamos começar o projeto em poucas décadas. E uma vez iniciado, ele estaria sujeito a rapidamente aumentar a velocidade de sua construção – legiões de robôs poderiam ser energizados pelas porções recém construídas da Esfera de Dyson.

Com toda esta energia, uma civilização avançada — provavelmente uma que seja pós-biológica em natureza — usaria a energia em seus supercomputadores e impulsionar outros projetos, como ondas de colonização interestelares.

Kardashev Tipo III

Kardashev descreveu uma civilização do Tipo III assim: “Uma civilização em posse da energia na escala de sua própria galáxia, com um consumo energético de ~4 x 1044 erg/sec“. Esta é uma tremenda quantidade de energia, na cada de entre 1036 Watts a 1037 Watts.

Cada centímetro de uma civilização T III seria colonizada e sua energia utilizada. Da perspectiva de um observador externo, uma galáxia ocupada por uma dessas civilizações seria completamente invisível, a não ser pelo vazamento de calor que poderia ser registrado com medidores de luz infravermelhos.

Demoraria uma civilização de 100.000 a milhões de anos para passar de Tipo II para Tipo III. Mesmo em velocidades modestas, demoraria muito tempo para uma civilização completamente colonizar uma galáxia.

De nosso ponto de vista, pareceria como um buraco na galáxia, ou um inexplicável enorme buraco no espaço.

Considere o Vazio de Boötes, por exemplo, um enorme pedaço do universo quase completamente sem estrelas e galáxias. Teoricamente, esta poderia ser uma enorme porção do universo que teria sido tomada por uma civilização do Tipo 3, ou K3.

Interessantemente, Richad Carrigan do Fermilab argumentou que deveríamos procurar por sinais de civilização, não em nossa galáxia, mas em galáxias vizinhas. Sua idéia é de que deveríamos procurar por civilizações que estejam em transição do Tipo II para o Tipo III. Estas ondas de colonizações pareceriam como uma enorme bolha se estendendo para fora de sua estrela de origem.

Kardashev Tipo IV? V?

Embora Kardeshev nunca passou do Tipo III, outros tomaram sua idéia até o próximo nível. Um civilização do Tipo IV seria uma que colheria toda a força de um super agrupamento galáctico e um Tipo V teria toda a força do universo ao seu dispor.

Os incidentes - OVNI da Apollo 11


O memorável voo da Apolo XI para a Lua aconteceu há mais de uma década — tempo o bastante para isto ter sido entronado em nossas mitologias e livros de história. Ele marcou primeiro pouso do homem em outro mundo no espaço. Simbolizou as capacidades da tecnologia e administração americanas do século 20.

Para o mundo de investigadores, entusiastas e oponentes OVNI, o voo da Apolo XI também foi importante. Tornou-se o centro de um corpo vasto de relatos de encontros alienígenas nesta épica viagem espacial. Ao longo dos anos, literalmente dúzias de histórias foram escritas sobre supostos avistamentos e fotografias de OVNIS feitas durante aquela particular missão em julho de 1969.

A mais prestigiosa das histórias é a nota em Edge of Reality na qual o Dr. J. Allen Hynek, o ‘decano da UFOLOGIA’, passa o relato de que “Esta foi à missão na qual segundo relatos um OVNI perseguiu a espaçonave”. Um colega disse a Hynek que “durante a Apolo 11, Neil Armstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins disseram que observaram um OVNI”. Hynek concordou, e elaborou: “Alguns dos quadros dos filmes da NASA que examinei eram muito interessantes — particularmente aqueles tomados no vôo da Apolo 11, um dos poucos para os quais a NASA não propôs algum tipo de explicação”.

Em Science Digest, o respeitado periódico científico mensal, o astrônomo-autor James Mullaney (ex-editor colaborador para a revista de Astronomy) escreveu em julho de 1977 que “a tripulação de Apolo 11, durante o primeiro pouso lunar, relatou que a cápsula foi acompanhada pelo que parecia ser uma massa de energia inteligente… a NASA recentemente liberou várias fotos verdadeiramente não-identificadas impressionantes pela Gemini, Apollo e Skylab”.

A imprensa OVNI reportou amplamente tais histórias, tanto em livros como em filmes e revistas.

UFOS Past, Present and Future (escrito por Robert Emenegger, pesquisado por Alan Frank Sandler) relatou “talvez o mais espetacular de todos os avistamentos” que ocorreu na Apolo 11. No caminho para a Lua, os astronautas assistiram a um objeto que parecia mudar de forma quando eles trocavam as magnificações de seu telescópio. “Era realmente estranho”, Collins é citado dizendo.

A revista Fate, na coluna do editor Curtis Fuller “I See By The papers” ["Eu vejo pelos documentos"] (novembro 1970), examinou as histórias e concluiu: “Parece haver evidência muito boa de que Buzz Aldrin, Neil Armstrong e Michael Collins viram algo que não foi tornado amplamente conhecido — algo relatado de forma variada, indo de luzes misteriosas a formações de espaçonaves!”

A autenticidade dos avistamentos da Apolo 11 foi atestada por testemunho atribuído ao âncora da rede de noticias CBS, Walter Cronkite. Em uma entrevista para o National Enquirer, conduzida pelo repórter Robin Leach, Cronkite dá este relato: “Na rota para o primeiro pouso na Lua do mundo, Armstrong e a tripulação transmitiram uma informação fantástica, e eu estava lá para ouvi-la”.

Cronkite continuou: “Armstrong afirmou ter visto um enorme objeto cilíndrico que estava girando ou caindo entre a nave e a lua. Está registrado oficialmente nos arquivos de registro da NASA que Armstrong indicou que foi tirar fotografias, mas o objeto desapareceu tão depressa quanto ele o tinha visto primeiro. Neil Armstrong não é um homem dado a imaginação fantástica e não foi apenas um da tripulação que viu isto — todos eles viram, e você tem que respeitar esses homens”.

Isso também era bom o bastante para o Acredite Se Quiser de Ripley. Em fins de 1978 eles publicaram uma série de quadrinhos distribuídos para jornais lidando com ÓVNIS; um painel continha o desenho de astronautas e a legenda, “O astronauta Neil Armstrong . . . viu ÓVNIS durante a missão espacial. Mas a NASA — de acordo com o repórter Walter Cronkite — está mantendo a evidência em sigilo”.

Mas o sigilo vazou um pouco, de acordo com a McGraw-Hill Publishing Company. Em 1979 eles publicaram um livro de David C. Knight, intitulado UFOS: A pictorial History. Uma fotografia espacial ocupando toda a página 171 possui esta legenda: “Talvez o mais espetacular de todos os avistamentos de OVNI no espaço tenha ocorrido no dia 19 de julho de 1969 no vôo da Apolo-XI… A tripulação viu um objeto estranho entre sua nave e a lua… O objeto ainda permanece não identificado”. (Os puristas poderiam ter notado que o objeto mostrado na página estava entre a nave e a Terra, mas quem quer ser detalhista ao lidar com histórias fantásticas assim?).

Uma idéia do que estes segredos poderiam envolver pode ser obtida de um sumário das estórias da Apolo 11 publicado por Mike Harris em um boletim OVNI neozelandês em 1974:

Do lançamento da Apolo 11 no dia 16 de julho de 1969 até a espaçonave passar o ponto mediano entre a Terra e a Lua no dia seguinte, os três astronautas observaram um U.F.O. acompanhando-os. Dois dias depois, em 19 de julho há aproximadamente 1800 horas, U.F.O.s fizeram outro aparecimento e foram registrados em filme. Os detalhes deste filme extenso eram: no dia antes da alunissagem Aderem se transferiu ao módulo lunar “Eagle” e começou a checagem de instrumento final. Enquanto conferia a máquina fotográfica de close-up, os U.F.O.s entraram no quadro. Ainda sob observação, os objetos foram vistos emitindo o que parecia algum tipo de líquido. Os dois objetos estavam em formação próxima e se juntariam e separariam após algum tempo e foram em seu próprio caminho. Os objetos pareciam ser controlados inteligentemente, os astronautas disseram. O terceiro avistamento durante este vôo épico aconteceu no dia 21 de julho, 00.26 horas. Por volta de uma hora e meia antes, Neil Armstrong e Aldrin tinham pisado na lua. Enquanto eles estavam ocupados coletando pedras, Collins no Módulo de Comando ‘Columbia’ estava ocupado falando para Houston.
Columbia: Houston chamando. Aqui é Columbia.

Houston: Prossiga, Columbia.

Columbia: Eu não pude encontrar o módulo lunar. Mas eu vi alguns pequenos objetos brancos estranhos. Co-ordenadas são 0.3, 7.6 na extremidade ocidental sul da cratera. Se eles estão lá acho que eles deveriam tê-los visto também.

Parece provável que quem quer que esteja interessado em nosso esforço, estava certamente mantendo um olho nas coisas. O relato continua:

Estes objetos brancos vistos por Collins fizeram um quarto aparecimento enquanto a “Eagle” estavam subindo da Superfície Lunar para se reunir com a “Columbia”, depois de ter deixado a lua às 13.55 do dia 21 de julho. A forma deles neste caso foi claramente exposta em filme. A máquina fotográfica fixa na “Eagle” estava fotografando a superfície da lua se distanciando quando, diagonalmente da parte inferior esquerda à superior direita dos quadros, um U.F.O. branco, brilhante passou diretamente debaixo do Módulo Lunar.

Este é certamente um cenário sensacional para o primeiro pouso da humanidade em outro mundo, e é certamente uma versão não descrita pelos livros de história padrão. Relatos corroboradores vêm do livro de Michael Hervey UFOS The American Scene (St. Martin’s Press, NY, 1976). Em órbita lunar, Aldrin está ajustando sua câmera, quando de repente:… sua atenção foi subitamente chamada a um objeto luminoso semelhante a um “boneco de neve” indo de oeste a leste no céu. Ele imediatamente tirou algumas fotos do objeto que na realidade provou ser dois ÓVNIS, um maior que o outro, e quase se tocando.

Quando o filme foi revelado depois ele incluía uma imagem da superfície da lua seguida de um close-up dos dois ÓVNIS movendo-se horizontalmente a uma velocidade alta. Eles desapareceram, apenas para retornar alguns segundos depois, desceram um pouco, pairaram durante algum tempo, e então se separaram de onde eles eram rodeados “pelo que parecia um halo forte”. Eles seguiram esta manobra subindo verticalmente e desaparecendo de visão. No tempo devido apenas um OVNI voltou, e então novamente saiu pela última vez. Os astronautas Armstrong e Aldrin estavam naturalmente excitados e talvez um pouco apreensivos durante esses poucos momentos.

Contudo, a despeito de todo o drama deste evento, nada disto parece ter sido revelado pelos oficiais de relações públicas da NASA em Houston. Claramente, algum tipo de encobrimento estava envolvido. A primeira grande quebra neste aparente encobrimento não ocorreu antes de 1974, quando a Associação de Fraternidade Cósmica (Cosmic Brotherhood Association, CBA), um grupo OVNI japonês, publicou fotografias não disponíveis até então da Apolo 11 com este comentário:

As imagens de ÓVNIS tomadas pela primeira vez no mundo pela espaçonave Apolo 11 sobre a superfície da lua e agora publicada pela CBA (Associação de Fraternidade Cósmica) pela primeira vez no mundo, só podem ser consideradas evidência sólida de que ÓVNIS, até agora questionados por muitos, são de fato naves espaciais vindas do espaço exterior como temos afirmado. Elas são a evidência absoluta buscada pelos Ufologistas do mundo durante os últimos 27 anos… São as provas esmagadoras de ÓVNIS, eles vêm do espaço exterior… Elas são realmente furos de reportagem, e nenhuma delas foi liberada pela NASA até agora.


Estas notícias sensacionais cruzaram o Pacífico e foram notado pelo perito em ÓVNIS Bob Barry da “Agência OVNI do Século Vinte”, que escreveu uma pesquisa em duas partes sobre experiências OVNI de astronautas para Modern people, um tablóide semanal.

O artigo OVNI foi depois combinado com outro material semelhante que foi publicado em forma de revista no UFO Report (publicada em 1975, só uma edição foi publicada). “A NASA Escondendo os ÓVNIS de Você!” gritava a manchete:

“A caminho da Lua em seu primeiro dia no espaço, a tripulação da Columbia avistou um objeto estranho pairando alto acima da Terra, e conseguiu capturá-lo em filme. O laboratório de interpretação de fotografia da Nasa listou o objeto como não-identificável.

Mas este era só o começo. Antes desta missão acabar, a tripulação da Columbia e depois da Eagle veria muito mais ação OVNI — sobre a própria Lua!”
Barry descreve então o encontro de Aldrin com dois ÓVNIS zunindo pela sua janela em órbita lunar. Felizmente, diz Barry, Aldrin estava acostumado a ver ÓVNIS no espaço, assim ele pôde fazer a coisa certa rapidamente:

“Se Aldrin não tivesse sido um pouco condicionado ao aparecimento desta nave incomum, o choque do que ele viu logo poderia tê-lo feito perder uma das seqüências mais surpreendentes de filme tomadas de ÓVNIS por qualquer astronauta. Já que os objetos continuaram sua descida em uma formação semelhante a um “boneco de neve” deitado de lado, Aldrin observou uma emissão brilhante se estendendo entre as duas naves. A especulação na ocasião era que este “rastro” estava possivelmente conectado aos sistemas motores dos veículos, possivelmente até mesmo uma exaustão… Durante a época, foram vistos dez outros objetos em forma de ovo voando no primeiro plano de visão da máquina fotográfica.

Naturalmente, a NASA não liberou estas fotografias ao público geral, realizando grandes esforços para editar quaisquer naves misteriosas fora das imagens finais que foram liberadas… E embora quase toda a tripulação que viajou a lua testemunhasse e fotografasse objetos voadores não identificados, os oficiais da NASA ainda insistem que tais fenômenos não existem.”··Entretanto mesmo a evidência fotográfica espetacular de Barry não é o relato mais excitante a vir do vôo da Apolo 11.

Isto porque logo após os astronautas voltarem a Terra em meados de 1969, uma” “fita” contrabandeada e transcrição do que realmente foi dito na Lua tem circulado clandestinamente em círculos OVNI. A manchete na capa da revista National Bulletin (distribuída no Canadá mas impressa na cidade de Nova Iorque) de 29 de setembro de 1969 alardeia que “Falsas Falhas de Transmissão Escondem Descoberta da Apolo 11 . . . . A Lua é uma Base OVNI!”. O autor Sam Pepper deu sua versão da “Transcrição da Fita Ultra Secreta” de “um vazamento perto do topo”, como segue:

"O que foi, que diabos era? Isso é tudo que eu quero saber….
Esses. . . (ruído). . . bebês eram enormes, senhor, eles eram enormes…
Não, Não, isso é só distorção de campo…
Oh, Deus, você não acreditaria nisto…
O que… o que… que diabos está acontecendo? Qual é o problema com vocês. . . ?
Eles estão aqui, debaixo da superfície…
O que está aí… mau funcionamento. . Controle de missão chamando Apolo 11…
Entendido, nós estamos aqui, todos os três de nós, mas nós encontramos algumas visitas…
Sim, eles estiveram aqui por um bom tempo a julgar pelas instalações…
Controle da missão repita última mensagem….
Eu estou lhe dizendo, há outra espaçonave lá fora. Eles estão alinhados em fileiras no extremo oposto da extremidade da cratera…
Repita, repita…
Vamos esquadrinhar aquela órbita e ir para casa…
Em 625 para o quinto, auto-relés ajustados… Minhas mãos estão tremendo tanto…
Filme… sim, as malditas câmeras estavam clicando longe daqui de cima…
Vocês conseguiram alguma coisa companheiros?
Não tinha nenhum filme restando na hora. . . (ruído). . . três imagens dos discos, ou o que quer que eles fossem. . . pode ter queimado o filme.
Controle da Missão, aqui é o Controle da Missão… você está a caminho, repito, você está a caminho? Sobre o que é todo este alvoroço sobre ÓVNIS? Câmbio.
Eles estão fixados lá embaixo… elas estão na lua… nos assistindo…
Os espelhos, os espelhos. . . você os montou, não?
Sim, os espelhos estão todos no lugar. Mas o que quer que construa essas espaçonaves provavelmente virá e os arrancará pelas raízes amanhã…"

Quando este relato foi discutido pelo editor da Fate, Curtis Fuller, em 1970, ele confessou “ceticismo extremo sobre toda a suposta transcrição”. Mas o relato foi publicado em outros lugares, (o autor de ficção científica e entusiasta OVNI Otto Binder ajudou a espalhá-lo amplamente), e ele lembra os observadores de sinais de rádio captados na Europa no começo dos anos 60 de cosmonautas russos em lançamentos secretos ao espaço que terminaram condenados em suas mortes não divulgadas. Radioamadores ficaram muito proficientes em revelar ‘segredos oficiais’ nas últimas décadas.

Nem essas histórias surpreendentes (horripilantes?) terminam aqui. Outro “relato insider” apareceu no boletim mensal do conhecido grupo OVNI, APRO (Organização de Pesquisa de Fenômenos Aéreos). Como informado na edição de fevereiro de 1976, três sombras em forma de disco acompanharam os astronautas enquanto eles circularam a lua, enquanto os censores da NASA cortaram comentários ao vivo adicionais de repórteres. Um informante da APRO conhecido como “Senhor X” estava supostamente presente na “sala de controle interna”.

Os astronautas, recordou o não identificado “Senhor X”, de repente disseram, “Lá eles estão novamente”, referindo-se a objetos vistos nas primeiras três órbitas e a última órbita. Parece ser uma confirmação independente das histórias recontadas anteriormente.

Adicionalmente, uma nova e até então indisponível fotografia da Apolo foi publicada no Science Digest mensal na edição imediatamente posterior à que continha o artigo de Mullaney. Discutindo o Projeto Bluebook, o autor Don Berliner inclui uma fotografia mostrando a Terra se afastando da nave-lua, e um OVNI pincelado no meio. Diz o Science Digest (agosto 1977), “Seta aponta para um objeto não identificado.”

Como poderia ser esperado, oficialmente a NASA nega tudo. Nenhum OVNI ou outros fenômenos inexplicados extraordinários foram admitidos.

Quando a “Transcrição Pepper” tornou-se pública, entusiastas OVNIS escreveram aos seus congressistas exigindo que a NASA oficialmente confessasse o encobrimento. A NASA respondeu que “os incidentes. . . não aconteceram. Conversação entre a tripulação da Apollo 11 e o Controle da Missão foram liberadas ao vivo durante toda a missão Apolo 11. Havia entre 1000 e 1500 representantes das mídias de notícias e TV presentes no Centro de Notícias de Houston escutando e observando, e nenhum deles sugeriu que a NASA reteve qualquer notícia ou conversação desta natureza”. (Carta do Administrador Assistente para Assuntos Legislativos para vários congressistas, janeiro de 1970).

Em 1976, o Chefe do Departamento de Astronautas Deke Slayton afirmou que “eu não me recordo de nenhum de nossos astronautas relatar ÓVNIS”.

A NASA alega que todas as fotografias, todas as transcrições de voz, todos os relatos da missão estão em domínio público e disponíveis às mídias de notícias. Estes dados são muito volumosos para serem publicados abertamente, mas estão disponíveis a investigadores com as credenciais apropriadas em Houston, Flagstaff e Washington. E de fato, nunca nenhum investigador (OVNI ou de outra natureza) entrou com uma reclamação de que dados foram retidos dele quando tentou acessá-los. (Embora Barry e Sandler tenham feito alegações vagas).

A documentação fotográfica, incluindo inventários de rolos de filmes, notas de exposição e documentos de controle, foi examinada por investigadores. Todo o filme é descrito. Evidentemente, a NASA está bastante correta ao dizer que tudo está disponível…

… Mas para quem? Quase 1500 fotografias e dúzias de rolos de filme foram expostas na Apolo 11. Transcrições chegam aos milhares de páginas. Quem se deu o trabalho de checar todo esse material?

Eu fiz esse trabalho, por exemplo. Outros escritores também. O Dr. J. Allen Hynek também, visitou o centro espacial de Houston em julho de 1976 e lhe foi mostrado o material em questão. A história original da NASA, surpreendentemente, foi confirmada: Todo o material está disponível. Ele disse isso em uma entrevista para a Playboy em janeiro de 1978, mas seu livro ainda contém a falsa lista e não há nenhuma indicação de que tenha sido removida de edições posteriores. A opinião de Hynek: estas histórias OVNI são falsas.

O ceticismo de Fuller sobre a “Transcrição Pepper” parece ter sido justificado. Apenas de evidência interna, aparenta cada vez mais ser uma fraude mal-feita. Isto pode ser deduzido do próprio vocabulário:

“Controle da missão”… isto nunca foi uma frase usada por astronautas, que ao invés sempre se referiam a “Houston”.
Baboseira com ar de termos técnicos como “distorção de campo”, “órbita esquadrinhada”, “625 para o quinto”, “auto-relés”, etc. nunca foi encontrada em transcrições reais.
“Repita, repita” nunca é usado no rádio; ao invés, os astronautas e o Controle da Missão usam a frase “Diga Novamente”.
“Três de nós…” de fato, só dois homens estavam na superfície lunar.

Além disso, entrevistas com o punhado de ouvintes radioamadores que se sabe que sintonizaram os sinais da lua na banda S (2270 megahertz) produziram testemunho de que ouviram as mesmas conversações que foram liberadas pela NASA. Já que escutar a Lua requeria o uso de antenas parabólicas de rádio de dez pés de diâmetro, poucas pessoas podiam realmente fazer isto, e elas conheciam umas às outras, tendo feito escutas semelhantes do espaço por anos.

(O consenso entre tais “hams” americanos experientes é de que as velhas histórias de “transmissões de rádio de astronautas Russos secretos” ou eram enganos bobos, fraudes deliberadas ou golpes de publicidade brincalhona por rádio amadores italianos e alemães).

A conclusão inevitável é que ou Pepper fabricou a falsa “transcrição” ele mesmo ou teve um julgamento muito pobre ao permitir ser vitimado pela fraude de outra pessoa. Como é freqüentemente o caso com relatos de ÓVNIS, é muito difícil provar definitivamente que algo não aconteceu. Mas neste caso, felizmente, a fraude era tão mal feita que colapsa sob seu próprio peso.

Mais enigmático é o relato de Collins sobre os “objetos brancos estranhos” que as fontes japonesas disseram que foram avistadas perto do Módulo Lunar. Estes poderiam ter sido o mesmo OVNI relatado na transcrição Pepper.

Mas eles não eram, porque aqui está o que Collins realmente disse para Houston naquela órbita: “Eu vi um objeto branco suspeitamente pequeno cujas coordenadas são Leste 0.3, 7.6, bem no fim sudoeste de uma cratera, mas penso que eles saberiam disto se estivessem em tal local. Parece que o módulo lunar estaria razoavelmente para cima. Está na parede sudoeste de uma cratera pequena”. (Fita 71/16 página 396).

Assim, Collins está tentando avistar o ML a cem milhas de altura, mas ele não consegue; ao invés ele vê um objeto branco (uma pedra?) na extremidade de uma cratera. Ele duvida que seja o ML, porque se fosse o ML estaria altamente inclinado e os astronautas teriam notado a inclinação — o que não fizeram. Collins não avistou uma frota de ÓVNIS, apesar do que a livre reformulação deste relato poderia levar alguém a suspeitar. Compare as palavras à reformulação OVNI — é apenas incompetência, ou distorção deliberada?

Estes são detalhes. E quanto ao avistamento chave, o “boneco de neve”, e o filme de filme de Aldrin? O que poderia possivelmente explicar isso?

Tudo que é preciso para explicar é assistir ao filme. As cenas em questão vêm do “Rolo F” (‘Foxtrot’), nos primeiros vinte e cinco pés aproximadamente, que pode (como todos outros filmes do vôo da Apolo 11) ser comprado da Companhia Audiovisual Nacional, 1411 South Fern Street, Arlington, Virginia 22202.

O filme real mostra uma janela cheia de reflexos e clarões fortes dançando e remexendo. Vendo o filme em movimento, não pode haver nenhuma dúvida a respeito das luzes serem objetos sólidos fora da astronave. Não há nenhum modo que eu possa imaginar pelo qual que um espectador poderia honestamente acreditar que ÓVNIS estão sendo mostrados. As “emissões” são apenas mais reflexos difusos.

O exame de alguns quadros daquele rolo de filme mostra o que aconteceu à aparência original dos “ÓVNIS”. O grupo OVNI japonês retocou as fotografias, aumentando o contraste das luzes, e cortando fora as reflexões estranhas. Além disso, os filmes foram adulterados para remover reflexão adicional que poderia permanecer, além dos dois globos de luz. Eles se tornaram os supostos ÓVNIS que, desnecessário dizer, a tripulação não viu. (O filme, a propósito, foi tomado em órbita no dia antes da alunissagem — e não da superfície).

Em outras palavras, estas fotografias de OVNI são uma fraude, pura e simples. Elas fazem parte de uma fraude espacial indo a extremos e saindo de controle. Nunca houve quaisquer ÓVNIS “boneco de neve” como alegado.

Mas o especialista OVNI Michael Hervey tinha escrito que os astronautas tinham de fato usado às palavras “boneco de neve” e “halo”, e que eles estavam naturalmente excitados e talvez um pouco apreensivos. O especialista OVNI Matsumura no Japão deu numerosos detalhes dos movimentos reais de Aldrin durante o encontro. O especialista OVNI Bob Barry escreveu que Aldrin observou os ÓVNIS diretamente, e que os astronautas especularam sobre a emissão misteriosa.

Nenhuma destas coisas parece ter acontecido. Os escritores estavam dramatizando o evento baseado nas fotografias forjado. Os críticos menos simpáticos a eles poderiam sugerir que os autores estavam ficcionalizando o evento, ou sendo ainda menos caridosos, que estavam mentindo.

“Isso é um monte de mentiras”, Barry replicou quando ouviu estas acusações em 1978. “Eles podem negar tudo que quiserem, nós temos a prova”.

Mas é preciso mais que a bravata de Barry para descartar a prova real do “Rolo Foxtrot” da Apolo 11. Os filmes não mentem; eles mostram as luzes dançando, as reflexões, o clarão. Eles não mostram nenhum OVNI.

Nem a Science Digest vai conseguir que esqueçam rapidamente sua dupla escorregada OVNI.

Primeiro, a afirmação de Mullaney sobre a tripulação da Apollo 11 relatando uma massa de energia inteligente é claramente uma elaboração adicional da falsificação original Matsumura-CBA, sem qualquer esforço de confirmar a história com a NASA. Segundo, a fotografia publicada em Science Digest no mês seguinte também foi retocada: o editor Dan Button admitiu que certos pedaços estranhos de escombro espacial foram apagados para evitar distrair a atenção do verdadeiro OVNI, mas todas as versões anteriormente publicadas e liberadas daquela mesma fotografia mostram um espaço absolutamente vazio onde a Science Digest aponta para um “objeto não identificado”. Ou alguém adquiriu uma cópia ruim com uma mancha extra no negativo, ou alguém na Hearst Corporation mensal adicionou o “OVNI” na fotografia para efeito dramático. Button acusa a NASA de outro encobrimento; observadores informados podem julgar agora qual desonestidade Button está tentando encobrir.

De fato, uma fotografia da Apolo realmente mostra um verdadeiro objeto não identificado (mas dificilmente não identificável). Pouco depois de liberar o Módulo Lunar do foguete, próxima da Terra, uma inundação de partículas girando passou pelas janelas da Apolo. Um dos astronautas estava tirando uma série de fotos turísticas da Terra retrocedendo, e em uma das fotografias estava uma minúscula mancha de forma estranha.

Não há nenhuma indicação de que quaisquer dos astronautas viram isto. Considerando que está fora de foco em uma máquina fotográfica com uma profundidade de campo extremamente grande, os peritos fotográficos concluíram que estava provavelmente a apenas alguns pés da janela, e tinha uma polegada ou duas. Como em outros vôos, pedaços de isolamento e gelo cercaram a Apolo nesta fase do vôo. Certamente pode ser “não identificado”, mas não pode por qualquer jogo semântico de palavras ser chamado um OVNI autêntico — exceto, por exemplo, em UFOS a Pictorial History da McGraw-Hill!

A tripulação realmente relatou à Terra outro objeto minúsculo que eles assistiram pelo seu monóculo.

A alguns dos astronautas, parecia cilíndrico, semelhante ao seu estágio de foguete gasto que se sabe que estava acompanhando-os em uma órbita paralela. Armstrong disse, “estava bem no limite de resolução do olho; era muito difícil dizer simplesmente de qual forma era”. A suposição razoável da NASA era de que realmente era o estágio de foguete, já que estava se comportando justamente como um estágio de foguete deveria; outros vôos Apolo tinham relatado praticamente a mesma coisa.

Toda a entrevista de Cronkite no National Enquirer era uma fraude, evidentemente criada por um escritor free lance. O jornal recusou assumir a culpa quando Cronkite reclamou — mas despediu o escritor.

E o que pode ser dito sobre o relato do “Senhor X”? Novamente, da evidência interna dos detalhes que “X” dá em uma tentativa de estabelecer credibilidade com os ouvintes, os peritos espaciais rapidamente notaram que ele nunca poderia ter estado perto do Centro de Controle de Missão real — o jargão dele é muito misturado. Em outras palavras, eles concluíram que é apenas outra história inventada.

Afirmações de que estes sinais de voz foram cortados para os repórteres que estavam presentes também está em contradição completa com os relatos pessoais de repórteres que estavam em Houston: Não havia nenhuma demora de fita significante, e não havia nenhum silêncio indicativo de censura.

Mas as histórias cruzaram o Atlântico em um livro OVNI francês, e então voltaram aos EUA reforçadas e agora autenticadas em Our Ancestors Came From Outer Space de Maurice Chatelain (Doubleday, 1978). De acordo com o autor, que alegou ser um ex-cientista espacial da NASA (na verdade, ele tinha trabalhado para uma empreiteira espacial em Los Angeles durante vários anos): “Os astronautas. viram coisas durante as suas missões que não podiam ser discutidas com ninguém fora da NASA.

É muito difícil de obter qualquer informação específica da NASA, que ainda exercita um controle muito rígido sobre qualquer revelação destes eventos… Parece que todos os vôos Apollo e Gemini foram seguidos… por veículos espaciais de origem extraterrestre… Toda vez que isso aconteceu, os astronautas informaram o Controle de Missão, que então ordenou silêncio absoluto…”

Chatelain menciona especificamente a Apolo-11, que “fez o primeiro pouso na Lua no Mar da Tranqüilidade e, apenas momentos antes de Armstrong descer da escada de e pisar na Lua, dois ÓVNIS pairaram em cima. Edwin Aldrin tirou várias fotos deles….”

Ainda mais sensacional foi a alegação para o vôo da Apolo-13: “Havia alguma conversa de que a missão Apolo 13 levava um dispositivo nuclear que poderia ser usado para fazer medidas da infra-estrutura da lua e cuja detonação se mostraria nos gráficos de vários sismógrafos gravadores colocados em locais diferentes.

A explosão inexplicada de um tanque de oxigênio no módulo de serviço da Apolo 13 em seu vôo para a lua, de acordo com rumores, foi causada deliberadamente por um OVNI que estava seguindo a cápsula para prevenir a detonação (nuclear)… ”

É claro, a causa da explosão foi descoberta depois pela NASA, e não havia nenhum dispositivo nuclear — rumores de ataques OVNI são absurdos. Mas isso não é razão para algumas pessoas entusiastas de ÓVNIS não passarem esta história adiante e as elaborarem, como veremos.

Os entusiastas OVNI russos foram os seguintes nesta corrida de revezamento cósmica. A edição de julho de 1978 do The UFO Journal, publicado pela Mutual UFO Network, apontou uma palestra feita na Rússia no dia 24 de novembro de 1977, por Vladimir G. Azhazha. Falando para um grupo de funcionários de notícias NOVOSTI na Academia de Ciências em Moscou, Azhazha relatou que:” Os astronautas americanos que visitaram a Lua viram um cilindro gigantesco de 1500 metros de comprimento por lá. Aldrin capturou-o em filme.

O veículo realizou suas próprias interações com a Apolo; coordenou seu movimento com ela…

Os… relatos dos astronautas americanos que visitaram a lua são excepcionalmente interessantes. O código que eles concordaram em usar para designar os ÓVNIS era ‘São Nicolau’, mas, eles estavam tão pasmos com o que viram quando chegaram da Apolo na lua que transmitiram para a Terra sem o código: ‘Diretamente em frente a nós, no outro lado da cratera, há outras espaçonaves que nos observam.’ E Aldrin tomou seu filme que mostra os ÓVNIS na lua…”

Azhazha revela que sua fonte destes dados é o livro de Chatelain, continuando que “A lua é evidentemente uma base de envio para os ÓVNIS e todas missões Apollo que voaram à lua estiveram sob ‘observação’ dos ÓVNIS. Não foi por acidente que os astronautas americanos não tiveram êxito em sua tentativa de explodir um dispositivo nuclear para propósitos científicos na Lua. Ao invés, o cilindro de oxigênio na Apollo explodiu.

Eles também não puderam explodir o estágio superior do propulsor e assim ele continua voando ao redor da lua…”. Presumivelmente com uma escolta OVNI.
O editor do boletim MUFON notou em seu prefácio a este artigo que…” uma fonte de notícias de Washington DC… Informou-me que as declarações atribuídas ao astronauta Buzz Aldrin sobre os OVNIs na Lua foram confirmadas pelo repórter espacial da sua agência, que cobriu a história da Apollo na ocasião.

Aldrin disse que eram umas piadas. É possível que a história tenha se filtrado para a União Soviética em forma adulterada, como é evidente em alguns outros casos. . . Outras porções deste relato ainda podem ser significantes… “ ··Em outras palavras, a MUFON considerou suficiente pedir para um amigo perguntar a um amigo para varrer recordações de dez anos atrás — e chamou isto de ‘pesquisa’. Andrus continuou:” “O documento russo previamente inédito… fala de eventos sensacionais e conhecimento de governo de alto-nível que foram retidos do público. Os supostos eventos precisam ser autenticados, já que, se verdadeiros, são de importância profunda. Filmes de astronautas de Ovnis na Lua?…

Há uma necessidade clara para descobrir quanto de todo esse ‘sensacionalismo’ é realmente verdade, e expor como falso tudo aquilo é falso”. Estas palavras valentes, de um homem considerado como um dos peritos OVNI mais racionais e confiáveis, não coincidem com as ações de Andrus ou, aparentemente, suas intenções em publicar qualquer esclarecimento [a respeito da fraude]. As histórias de OVNI de astronautas são muito “úteis” para arriscar um exame muito minucioso.

Tão difundido é o entusiasmo russo por ÓVNIS que negativas oficiais do governo se tornaram necessárias. Na edição de novembro de 1978 de Cultura e Vida (publicado em Moscou) pede-se que o astrônomo soviético Vladimir Krat refute histórias tais como:

Entrevistador: Eles dizem que os astronautas americanos que pousaram na Lua tinham que fazer uma explosão pequena para causar um terremoto artificial, mas que eles não conseguiram fazer isto. Uma misteriosa explosão a bordo da nave destruiu um cilindro de oxigênio. Poderia ter sido causada por um disco voador observando a nave, para impedir uma experiência que poderia ter destruído as bases construídas por civilizações extraterrestres na Lua. “O que é isto? O que é isso, droga? Eu gostaria de saber a verdade, qual é? Há outras espaçonaves aqui!” Armstrong supostamente teria gritado ao ver vários ÓVNIS no outro lado de uma cratera. Mas Aldrin viu imediatamente qual era a situação e começou a se comunicar com a Terra em um código secreto. Depois, toda a informação sobre o incidente foi colocada em segredo pelos americanos. Há histórias sobre outros casos de cosmonautas vendo ÓVNIS. É colocada ênfase especial no fato que as primeiras quatro ou cinco horas da permanência das tripulações na Lua permanecem um mistério — o que os astronautas fizeram durante esse tempo não foi tornado público.

Krat: Os vôos dos astronautas para a Lua foram acompanhados por toda a humanidade, seu trabalho na superfície da Lua é conhecido em cada minuto. Eu não vejo nenhuma lógica na conversa sobre qualquer informação se tornando imediatamente “secreta”. Por que os americanos deveriam ter feito segredo de seu encontro com algumas criaturas de outros planetas, se algum encontro assim realmente aconteceu? Teriam tido medo de causar pânico na Terra? Mas não havia nenhum fundamento especial para pânico”.

Claramente, Krat desconhece a extensão das distorções em tais histórias e só pode propor questionamentos insípidos que não convenceriam ninguém.

O que Krat deveria ter feito era examinar o boato mais de perto. A “explosão misteriosa” era a explosão na Apolo 13, que foi atribuída a uma ação OVNI hostil. O “terremoto artificial” na Lua em vôos posterior funcionou muito bem, embora Chatelain e Azhazha aleguem que explosivos nucleares teriam sido usados! O “código secreto” é idéia de Chatelain: ele afirma que os astronautas usaram a frase “Papai Noel” para se referir a ÓVNIS. Quanto às “quatro ou cinco horas” faltando, eu não encontrei nada; assim eu suspeito que o russo simplesmente inventou isto.

Como esperado, as falsas histórias OVNI da Apollo 11 continuam sendo recirculadas e elaboradas. Em junho de 1979 um livro da Dell intitulado Secrets of Our Spaceship Moon pelo professor de Detroit Don Wilson apareceu nas bancas de jornal. Sua capa alardeava: “O ENCOBRIMENTO DA NASA — Aqui estão os fatos que eles não puderam esconder! O que os homens realmente viram na lua?”. A orelha da capa proclama, “aqui enfim está a história completa e não censurada de fatos claros e indisputáveis oferecidos pelos próprios astrônomos e astronautas, apesar das negativas oficiais repetidas de oficiais da NASA…”

Os avistamentos da Apolo 11 fornecem apenas uma porção dos argumentos no livro, mas eles são citados. O OVNI boneco de neve de Bob Barry é caracterizado, com a alegação de Wilson de que “Buzz Aldrin teve sucesso com sua máquina fotográfica, tomando imagens inestimáveis (mas agora secretas) dos dois objetos misteriosos.” A alegação de que o filme mostra ÓVNIS é, como vimos, tolas; a afirmação de que o filme é agora secreto é uma mentira ultrajante.

Todo outro reputado encontro OVNI da Apollo 11 é reproduzido fielmente e sem questionamento por Wilson, embora ele de fato aponte em alguns casos que são ‘não autenticados’. Igualmente não autenticada é a alegação do entusiasta OVNI James Harder de que encontrou fitas de voz de encontros OVNI na Apollo 11, as quais a NASA admitiu reservadamente a ele que tinham sido suprimidas “por medo de pânico do público”.

“A evidência que nós citamos neste livro”, Wilson conclui depois, “prova que nós temos hoje em nossas mãos outro Watergate — um Watergate cósmico… Nós mostramos inegavelmente provas de que a NASA está escondendo o fato de que ÓVNIS foram vistos por astronautas…

Um estudo dos registros e uma olhada nas fotografias convencerão até mesmo o cético mais obstinado de que isto é exatamente o que aconteceu quando o homem foi para a Lua”. Tal desafio não está relacionado à evidência real — na realidade, o padrão que nós vimos mostra que quanto menos confiável é a evidência, mais colorida são as afirmações e ameaças. Wilson desafia — mas só tem falsa evidência. A editora Dell, de acordo com o editor James Frenkel, não viu nenhuma razão para checar estes relatos incríveis, decidiu simplesmente confiar em Wilson.

O OVNI-Aldrin-boneco-de-neve recebeu novo ânimo em 1980 quando outro perito OVNI proclamou que o objeto não era uma nave espacial, mas sim uma criatura espacial!

Escrevendo em Frontiers of Science (antes Second Look, a revista que absorveu o International UFO Reporter de Hynek e por motivos de impostos é publicada sob a égide do Center for UFO Studies), o especialista no paranormal John White (autor de Pole Shift! e numerosos outros livros), alega que as imagens espaciais são idênticas a outras tomadas na Terra por Trevor James Constable, um discípulo do defensor da energia orgônio, Wilhelm Reich. Constable defendeu sua teoria de que os ÓVNIS são bizarras criaturas vivas (e não necessariamente inteligentes) que habitam a atmosfera superior e — evidentemente — também o espaço exterior (em livros tais como The Cosmic Pulse of Life, Steinerbooks, 1976). Normalmente as “criaturas” são invisíveis e só podem ser capturadas em filme infravermelho.

“Mesmo os astronautas que tiraram fotos de ÓVNIS no espaço não reconheceram as criaturas vivas pelo que eram”, escreveu White. A fotografia do boneco de neve é “altamente disputada — a esfera luminosa é uma criatura espacial?”.

Reconhecendo minha avaliação publicada da fonte das imagens, White discorda, mas admite que “ainda não está em posição para contestar o argumento [(de Oberg)]“. Ele também exibiu no artigo uma cópia da mancha em curso: “((Ela)) parece mostrar uma grande criatura assomando sobre a Terra.”

White não tem nenhum amor perdido pela NASA. Anteriormente, em um editorial a convite para o tablóide UFO Review de Timothy Green Beckley, White acusou a NASA de um encobrimento sórdido: “A prova já existe, boa parte conhecida há muito pela NASA”. White então se refere a uma lista de avistamentos por astronautas em Edge of Reality (uma lista repudiada há tempos por seus autores, como vimos), e ao tablóide Modern People (edição de janeiro de 1978), “por fotografias vazadas da NASA de ÓVNIS que incluem animais plasmáticos [(itálico adicionado)]“. Porta-vozes da NASA, de acordo com White, são “ou infelizmente ignorantes dos fatos. ou então procuram deliberadamente enganar o público. O público tem mais bom senso neste assunto que a maioria dos burocratas da NASA”.

Constable, enquanto isso, ficou deleitado em endossar a interpretação de White das fotografias da Apolo 11. Em uma edição de 1981 do irregular Metascience Quarterly, ele exultou: “Quão estranho parece que a NASA tenha gravado imagens como as minhas.. . e suprima as fotografias. . . . Graças ao trabalho de John, nós temos agora uma ‘Coleção de Criaturas da NASA’, mas eles estão descartando isto fazendo o tagarela Oberg identificar estas fotografias como fraudes. Pura patologia social!” Aha, patologia social de fato!

(Tal reação ad hominem por parte de excêntricos é dificilmente incomum. Em 1979 Gray Barker, há muito tempo uma personalidade OVNI limítrofe e satírica, referiu-se a mim em uma discussão elogiando a pesquisa de Timothy Green Beckley: “Quando estas revelações por Beckley e outros começaram a gerar cartas ao Congresso, o oficial da NASA cap. James Oberg conduziu uma cruzada de um só homem para silenciar estes rumores. Muitas pessoas em pesquisa civil de ÓVNIS acreditam que o cap. Oberg foi especialmente designado para esta missão para descartar estes vazamentos de notícias de avistamentos de astronautas”.

E um alto oficial MUFON (Mutual UFO Network, uma organização privada de pesquisa de ÓVNIS) espalhou a história no meio dos anos 70 de que eu era o ‘ghost-writer’ de Philip Klass em seus livros anti-OVNI! É isso mesmo, quando você não gostar do testemunho, ataque à testemunha — o velho truque de um advogado desonesto.)

Muito apropriadamente, a última palavra (até a data!) nestes absurdos sobre a Apolo 11 estão com o velho e familiar National Enquirer, o tablóide de supermercado semanal conhecido por suas fofocas de Hollywood, predições psíquicas, curas médicas milagrosas e histórias de discos voadores. “Aliens na Lua Quando Nós Pousamos” era a manchete gritando na edição de 11 de setembro de 1979 (a mesma história apareceu no Sunday Mirror de 9 de setembro em Londres e foi endossada subseqüentemente na edição antedatada de Julho-Agosto de 1979 do prestigiado diário britânico, Flying Saucer Review).

“Os astronautas viram ÓVNIS e até mesmo os fotografaram”, escreveram os autores (Eric Faucher, Ellen Goodstein, e Henry Gris), “mas o estupendo encontro imediato foi mantido completamente sob segredo pela NASA até agora. (eles evidentemente não tinham lido — ou não tinham acreditado — na entrevista de Cronkite de seu próprio jornal!). O encobrimento da NASA era tão grande que as notícias levaram dez anos para chegar ao público americano — e tiveram que ser reveladas primeiro por cientistas soviéticos, que descobriram sobre isto há dois anos”.

E aqui está o engraçado: o National Enquirer, em uma reversão da prática comum, acabou se tornando vítima da fraude de notícias de outros. A fonte era ninguém menos que Vladimir Azhazha, que de alguma maneira negligenciou mencionar a Henry Gris, seu contato, que a história estava completamente baseada não em fontes soviéticas oficiais, mas no estranho livro de Chatelain sobre antigos astronautas! “Eu tenho absoluta certeza de que este episódio aconteceu”, Azhazha contou para Gris (que é fluente em russo) durante uma entrevista por telefone. “De acordo com nossa informação. sua mensagem (de Armstrong)nunca foi ouvida pelo público — porque a NASA a censurou.”

De acordo com Gris (que foi logo depois excluído da equipe do National Enquirer), Azhazha “recusou identificar a fonte da informação dele — mas ele e outros peritos espaciais russos dizem que o encontro tem sido de conhecimento comum entre círculos científicos soviéticos”.

Para completar o círculo ao engolir a própria história, o National Enquirer citou então. . . Maurice Chatelain, ” um ex-alto consultor para a NASA”, que supostamente confirmou independentemente a versão soviética da história! Também testemunhando estavam os conhecidos UFOLOGISTAS Leonard Stringfield da MUFON (“Se o governo revelasse uma pequena parte do que aconteceu na Lua, seria a história do século” é como ele é citado, mas ele subseqüentemente negou ter declarado qualquer coisa assim); John Schuessler (“Eu trabalho com astronautas na NASA e ouvi a história deles” é como ele é citado, mas desde então ele acusou furiosamente que Ellen Goodstein exclui o “nunca” que ele falou antes de “ouvi”); Timothy Green Beckley (que admitiu reservadamente que os incidentes nunca aconteceram, mas que eram muito bons para publicidade para criticar); Joseph Goodavage (um famoso astrólogo-autor bem conhecido por distorcer e dramatizar fatos não cooperativos, como nós veremos em um capítulo posterior); e o “cientista Fred Bell” (que é aparentemente uma invenção da imaginação do co-autor Eric Faucher).

Assim, mesmo que o National Enquirer tenha sido originalmente vítima da enganação de Azhazha, foi à equipe do jornal que adicionou sua própria marca peculiar de jornalismo, e ultimamente foram os leitores do jornal que foram vitimados.

Até mesmo Moscou admite isso! Um longo artigo anti-OVNI (“A Lenda dos Visitantes”, Pravda, 2 março 1980, pág. 6), pelo correspondente de ciência Vladimir Gubarev, informou: “As pessoas têm confiança no testemunho de cosmonautas e astronautas”, Gubarev escreveu. “Então por que não tomá-los como aliados, decidiram os propagandistas de ÓVNIS? Assim aqui dez anos depois dos vôos para a lua, os fantasistas, que às vezes se apresentam como cientistas, alegam em suas palestras públicas que os astronautas, visitando a lua, observaram ÓVNIS muitas vezes, e que Neil Armstrong relatou a Houston: Aqui estão localizados objetos grandes, senhores! Enormes! Oh Deus! Aqui estão localizadas outras espaçonaves! Elas estão de pé ao longo do lado da cratera! Eles estão situados na Lua e estão nos observando!”

Gubarev continuou seu artigo: “É uma tarefa infrutífera procurar por estas palavras nas cópias das transmissões de rádio da tripulação da Apolo 11, elas não estão lá. Sim, e nem uma única pessoa escutando ao sinal de rádio da lua — e ele foi transmitido ao vivo deu qualquer atenção à informação semelhante — estranho, será verdade?”.

“Em um encontro com Neil Armstrong eu lhe perguntei sobre ‘discos voadores’“.Nós não os “vimos”, respondeu o astronauta; “e com o que nós, os cosmonautas e astronautas, estamos fazendo no espaço, isto é realmente impressionante”.” ··Gubarev também relatou uma entrevista com Pete Conrad, sobre seus supostos ÓVNIS na Apolo 12 (não havia nenhum), e depois também reconta um incidente do começo de 1978 quando tripulantes russos da Salyut-6 ficaram pasmados ao ver” “ÓVNIS” perto de sua estação espacial que revelaram ser bolsas de lixo recentemente lançadas.

O artigo no Pravda terminou com conclusões muito negativas sobre pessoas crédulas que são enganadas facilmente por besteiras como ÓVNIS e religião! Enquanto pode ser arriscado acreditar em qualquer coisa que alguém diga no Pravda (que significa ‘Verdade’ em russo), o aparecimento deste artigo e outros como ele atesta o desgosto oficial pela difundido entusiasmo popular soviético por tais estórias.

Onde quer que haja interesse popular difundido em um tópico, você achará urubus sondando a presa para atacar crédulos ansiosos e sua vontade de gastar dinheiro em livros que ostentam revelações novas, lúridas. Assim não deveria ter sido muita surpresa que Charles Berlitz (o autor de vários livros altamente lucrativos sobre o “Triângulo das Bermudas”) tenha decidido “descobrir” os encontros OVNI da Apolo 11 em 1980. Isto foi revelado em seu mais recente livro, O Incidente Roswell (toda a pesquisa de verdade parece ter sido feita pelo seu co-autor William Moore e pelo defensor OVNI e ex-engenheiro nuclear Stanton Friedman), cujo tema principal é que o governo dos EUA capturou um disco voador acidentado na metade de 1947, junto com os corpos mortos dos seres que tinham composto sua tripulação, e desde então tem escondido tudo com sucesso enquanto estuda os materiais.

Berlitz não tem nada de novo a oferecer além de falsificar ainda mais os antigos contos de fadas. Ele baseia sua informação em Maurice Chatelain (“baseado em informação recolhida de ‘fontes internas’ enquanto trabalhava para a NASA nos anos sessenta”) sobre “relatos destes encontros feitos durante vôos no espaço (que) geralmente foram censurados, alterados, desenfatizados ou simplesmente ignorados pela NASA”. Aqui está a velha história da Apolo 11, à lá Berlitz, 1980:
“Antes do primeiro pouso na lua dois ÓVNIS e um longo cilindro flutuaram acima. Quando a Apolo 11 pousou dentro de uma cratera da lua duas espaçonaves não identificadas (sic!) apareceram na beirada da cratera e então decolaram novamente. Aldrin as fotografou. As imagens ainda não foram liberadas pela NASA ao público”.

As próximas páginas do Sr. Berlitz republicam muito da transcrição Pepper há muito desacreditada, assim como uma série de outras fábulas de astronautas-OVNIS. Moore negou depois qualquer endosso das histórias apenas porque ele as colocou no livro (ele queria “preparar o palco” e manter uma mente aberta), mas Friedman denunciou a história em 1981 e justificou sua cooperação com Berlitz porque precisava do dinheiro e publicidade para continuar sua pesquisa.

Poderia ser interessante aqui saber exatamente o que os oficiais de informações públicas da NASA pensam sobre esta longa série de recontagens da história do OVNI na grande viagem à Lua. Para fazer justamente isto, eu arranjei uma entrevista no começo de 1980 com dois peritos espaciais altamente respeitados no Johnson Space Center em Houston, Terry White e Charles Redmond. Para transmitir todo o sabor da conversação, aqui está como ela ocorreu:

Pergunta: Como vocês ficam sabendo sobre tais histórias OVNI? Os autores e editoras tentam checá-las com vocês?

White: Eu normalmente ouço falar primeiro nelas quando algum repórter me telefona, dizendo que viu outra revelação de algum “encobrimento da NASA”. As pessoas que escrevem tais histórias — elas raramente têm a cortesia ou coragem de nos enviar cópias pré-publicação.

Redmond: As únicas vezes que eu lembro ter sido perguntado por uma explicação é quando minhas explicações podiam ser retratadas como algum tipo de encobrimento — ou descartadas.

White: Editoras responsáveis como Readers Digest, National Geographic e New Yorker têm o hábito de verificar a precisão de seus autores nos pedindo para checar seu material factual. Mas quanto a livros sobre ÓVNIS e imprensa de tablóide — não, eles nunca checaram conosco antes de publicar. . . .
Redmond: . . . ou depois de publicar, também!

Pergunta: Para o registro, vocês têm algum segredo sobre ÓVNIS ou vida alienígena?

White: Nenhum. Essas histórias são lixo e eu conto para qualquer pessoa que liga justamente isso. Normalmente nós não queremos dignificar tal lixo com uma resposta séria.

Redmond: Nós não temos nenhum segredo OVNI. De fato, esta é uma área onde nosso escritório gastou mais tempo vasculhando fotografias e transcrições para as mídias de notícias, em resposta às assim chamadas “alegações OVNI”. Mas até a sugestão de que estamos retendo qualquer coisa, simplesmente não é verdade.

White: Nós sabemos sobre casos onde fornecemos filmes e relatos e estudos técnicos e então vimos essa informação distorcida e dando falsas impressões. Isso é de onde estas histórias sobre astronautas e ÓVNIS vêm: informação não verificada e distorcida.

Pergunta: Houve alguma vez qualquer capacidade de censurar transmissões espaciais?

Redmond: O Escritório de Assuntos Públicos — o “P-A-O” [Public Affairs Office] — no Controle de Missão realmente tinha um interruptor inibidor para os sinais de voz ar-terra, que estava em um atraso de sete segundos para permitir a sincronização com as imagens de televisão processadas por computador. . . .

White: . . . mas aquele interruptor nunca foi usado, até onde possa lembrar. E eu era a “voz da Apolo” PAO em muitos, muitos vôos.

Redmond: Certo, eu suponho que [o interruptor] estava lá para manter uma tragédia espacial fora do ar “ao vivo” até que nós pudéssemos notificar qualquer familiar próximo, mas não teria afetado as transcrições em todo caso, só a liberação de tempo real que era direcionada para a sala de notícias e para as redes. Nós só tivemos autoridade para usar isto durante em torno de um minuto no máximo, de qualquer maneira. As transcrições sairiam eventualmente, completamente sem censuras.

White: Ocasionalmente nós configuraríamos para exame médico privado ou conversações familiares. Não havia nenhuma freqüência ou código especial, nós só desconectaríamos o resto dos consoles no centro de comunicações.

Redmond: As conversações médicas não foram registradas, e não foram liberadas — embora nós fizéssemos um sumário delas em entrevistas coletivas. Há algo no Juramento de Hipócrates sobre um doutor ter que manter confidência com seus pacientes.

Pergunta: Com que freqüência isto aconteceu?

Redmond: Durante a Apollo, bastante infreqüentemente. Durante a Skylab, nós teríamos tal conversa talvez a cada três dias por aí.

Pergunta: Assim não havia nenhum código especial ou canal secreto?

Redmond: Não, nós usamos nossos canais ordinários, mas a tripulação pediria apenas o doutor — o “cirurgião de vôo” — e o resto de nós desconectaria.

White: Ou então a tripulação poderia falar reservadamente com suas famílias em um quarto na parte de trás depois do corredor da sala de controle.

Pergunta: Fora destas conversas confidenciais com doutores, esposas e crianças, não havia nenhuma outra conversação que não se tornou publicamente disponível?

Redmond: Não, eu não acho, não vejo como eles poderiam ter feito isto.

Pergunta: Por que você supõe que esses livros e artigos de revista sobre ÓVNIS são escritos com tais acusações sórdidas contra NASA?

White: Eu acho que eles só são escritos para explorar a histeria pública, e para o inferno com os fatos. Essa é minha opinião pessoal, que eles favorecem o pânico e apelam para a ignorância pública.

Redmond: Eu me sinto frustrado pela ingenuidade do público, e pelo aproveitamento descarado de escritores que brincam com o desejo do público de ser mistificado. Mas eles usam apenas truques baratos, estes escritores. Eles entregam artigos falsos.

Pergunta: Mas que dano isso faz?

White: Não muito. Só uma parcela pequena realmente acredita em tal lixo, considerando a credibilidade das fontes.

Redmond: Eu discordo. Acho que é bastante prejudicial ao reduzir a credibilidade do programa espacial, e a imagem da NASA.

Permita-me um momento para um comentário próprio: Um leitor deste relatório chegará a uma conclusão completamente diferente daquela exposta por Wilson, Harder, Barry, Gris, Berlitz e outros. Uma coleção bem divulgada de excêntricos, malucos, vigaristas e inocentes bem intencionados criou uma fachada de ‘encontros OVNI’ e uma falsa alegação de ‘encobrimento da NASA’ relativo a ÓVNIS supostamente vistos há dez anos atrás na expedição da Apollo 11 para a Lua. Para alguns, as recompensas são provavelmente psicológicas, para outros, publicidade; para aquelas porções da mídia que lhes ofereceram avidamente um palco, as recompensas suculentas foram financeiras em natureza. Explicações e exposições de fraude (como na edição de Outono Inverno de 1977 da revista Search, de fevereiro 1977 da Space World, as edições de 1978 do Skeptical Inquirer e releases de notícias oficiais da NASA) são ignoradas ou distorcidas — e aqui de fato está a verdadeira conspiração de encobrimento, se pode ser dito que uma existe.

A reputação do programa espacial e dos astronautas sofreu, o público foi confundido e enganado, e o dinheiro rola por aí. Eu imagino com freqüência, onde estão os jornalistas investigativos corajosos que revelarão esta fraude OVNI?

Onde isso deixa os leitores depois de ver o que parecia uma história OVNI espacial sólida se despedaçar em enganos, falsificações e mentiras? Especialistas OVNI experientes devem imaginar quanto de outros casos OVNI “clássicos” que parecem igualmente bons estão igualmente podres debaixo da superfície.

Duas perguntas vêm à mente, mas não podem ser respondidas. Primeiro, a Apolo 11 não era excitante o bastante sem os ÓVNIS fictícios? E segundo, se há tantos outros casos OVNI verdadeiramente autênticos em registro, por que os escritores OVNI têm que confiar tanto em evidência duvidosa assim?

As respostas para estas perguntas ajudarão a estabelecer a verdadeira importância do que do contrário poderia ter sido apenas uma esquálida nota de rodapé em um capítulo sobre a história da exploração espacial. Mas se os investigadores e entusiastas OVNI futuros aprenderão qualquer coisa disto é uma boa pergunta.

Porque nós podemos ver que histórias OVNI parecerem tomar vida e se espalhar por si mesmas, até mesmo quando não há absolutamente nenhuma fundação em fato na qual elas poderiam ter sido possivelmente baseadas.

E se isso é verdade neste caso, temos que suspeitar que aconteceu com alguma freqüência em outros casos onde não podemos determinar os fatos com tal certeza. E por mais que digam o contrário, os peritos e divulgadores OVNI — Mullaney, Sandler, Emenegger, Fuller, Hervey, Button, Harris, Binder, Matsumura, Barry, Pepper, Lorenzen, Harder, Chatelain, Lepoer-Trench, Zigel, Boznich, Wilson, Gris, Goodavage, Beckley, Pratt, Creighton, Berlitz, Moore, Azhazha e outros têm que de alguma forma ser responsabilizados por promulgar padrões basicamente defeituosos. Porque não importa o que eles possam admitir de forma privada, suas posições públicas permanecem enganosas.

Essa é a verdadeira moral dos Ovnis Fantasmas da Apolo 11!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...